Me desespero por aqui, sem a mínima volição.
Mas por outro lado, surge-me o encanto.
Sei que sempre estou a contemplar minha solidão.
Mas a verdade é que de nada valerá meu pranto.
Peço que nunca saia de meu pensamento casto.
Pois ver o mundo do nosso jeito, você sabe, é tão raro.
Nem a dor, e nem mesmo a alegria será perene.
Deixo-te então ficar novamente pleno e calmo.
Então quem sabe nós dois algum dia.
Mesmo que seja qualquer um sem vida e nublado.
Poderemos apreciar o que de felicidades faz-se nebuloso.
E de tristezas faz-se maravilhado.
Texto por Aghata Miranda em janeiro de 2011.
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